Cálculo foi apresentado por palestrante durante 5ª Conferência Internacional Santa Clara, que está sendo realizada em Ribeirão Preto/SP, nos dias 3 e 4 de julho

A perda de folha na cultura da soja é um problema que acaba afetando seriamente a produtividade. Cálculos indicam que a perda de 25% das folhas dessa cultura provoca uma quebra de 3,8 sacas por hectare. A estimativa foi feita pelo agrônomo Evandro Binotto Fagan, professor do Centro Universitário de Patos de Minas em palestra proferida durante a 5ª Conferência Internacional da Santa Clara, que está sendo realizada em Ribeirão Preto/SP, reunindo mais de 300 inscritos do Brasil e 18 outros países. “Uma planta adequadamente nutrida pode significar um ganho de até 1 saco de soja a mais por dia durante a safra”, observou Fagan, que tratou do tema Manejo Fisiológico para Altas Produtividades.

Ao descrever detalhadamente o processo de fixação biológica de nutrientes nas plantas, o palestrante destacou a importância do adequado manejo para a absorção nutricional, enfatizando que tudo o que for mais natural, a planta consegue metabolizar melhor. “Ela gastará menos energia ao processar uma substância natural, como um extrato de alga, por exemplo, do que um hormônio sintético”, esclareceu Fagan.

No mesmo painel, Marcelo Rolim, diretor Técnico e Marketing da Santa Clara tratou do tema Nutrição Estratégica e Desenvolvimento das Culturas. Com base no detalhamento de vários casos concretos de experiência com o uso de soluções estimulantes, Rolim mostrou diversos ganhos obtidos. “Um exemplo foi de um experimento feito com soja em Minas Gerais, onde o uso de bioestimulante resultou num aumento de 11 sacas por hectare na produtividade da cultura”, relatou.

De acordo com Rolim, nada menos que 65% das perdas de produtividade de uma planta são decorrentes de fatores como excesso de temperatura, excesso de luminosidade, ventos, excesso de radiação UV, temperaturas muito baixas, toxicidade por metal pesado, entre outros. Adianta ainda que algumas soluções desenvolvidas pela Santa Clara melhora o desempenho da cultura. “Em outro, experimento feito com batata, se conseguiu um aumento de 15% no processo de brotação das plantas, uma fase crítica no caso dessa cultura”, explicou o palestrante.

A 5ª Conferência Santa Clara se encerra hoje (4) com uma série de palestras e também um destaque especial para a assinatura de parcerias entre a empresa e duas das mais renomadas instituições de pesquisa do país. Com a Embrapa e a Embrapii Agroenergia será assinado uma ampliação de um convênio para o desenvolvimento de defensivos de controle biológico. Outra parceria que será assinada é com a ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz para o desenvolvimento de defensivos a base de óleos essenciais para diversas aplicações.

Na sequência, serão proferidas as seguintes palestras: Potencial de Tecnologias Biologicas no Manejo de Pragas e Doenças, a cargo do pesquisador Félix Gonçalves de Siqueira, da Embrapa; Métodos de Controle Natural de Nematóides, com Eder Moraes, Coordenador Técnico da Santa Clara; Manejo de Nutrição e Proteção Vegetal na América, com o engenheiro agrônomo da Costa Rica Ernesto Maurício Quiros Fallas; Inovações do Grupo Santa Clara e o Futuro da Agricultura, proferida por Marcelo Rolim, Diretor Técnico e Marketing da Santa Clara.

Na sequência, estão programadas as seguintes palestras: Nutrição Equilibrada e Maturação de Plantas, proferida pelo professor Carlos Alexandre Costa Crusciol, da Unesp; Tecnologia Patenteada de Utilização de Enxofre e Potássio na Agricultura, ministrada por Nykolas Schiavon, Coordenador Técnico da Santa Clara. Haverá ainda a palestra Potencial de Uso de Compostos Naturais no Manejo Agrícola, com o pesquisador Nilson Borlina Maia. Antes da mensagem final, o CEO da Santa Clara, João Pedro Cury falará sobre o Projeto Santa Clara de Bioinseticidas e Biofungicidas. No encerramento do evento, serão entregues premiações aos clientes da Santa Clara.

 

Fundada oficialmente em 1997, mas com uma experiência acumulada de mais de 50 anos dos seus idealizadores, o Grupo Santa Clara é líder em inovação tecnológica nas áreas de nutrição e proteção vegetal no Brasil e atua em mais de 30 países. Seu objetivo é contribuir com soluções inovadoras de qualidade na pesquisa, desenvolvimento, produção e distribuição de insumos que auxiliem no ganho de produtividade do agricultor. Com fábricas em Jaboticabal-SP e Cravinhos-SP, além da sede administrativa em Ribeirão Preto, atualmente lidera um grupo de empresas que, além da Santa Clara Agrociências, inclui: CCA, voltada à fabricação de biodefensivos; Hydromol, destinada a fabricação de fertilizantes para terceiros; e Brazilian Seeds, focada na produção de sementes forrageiras. O grupo conta com equipe de 140 profissionais, investe mais de 8% da receita anual em P&D, possui patentes registradas de alta tecnologia na área e disponibiliza insumos avançados para todas as principais culturas em diversos países.

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