Doença sorrateira se espalha silenciosamente pelo rebanho e traz uma série de prejuízos para os produtores

Com uma série de sintomas difusos, que podem ser associados a outras doenças, a Tripanossomose vem se alastrando pelo território nacional. Dados recentes da UNESP de Jaboticabal indicam casos de contaminação em rebanhos por todos os estados brasileiros.

A enfermidade impacta diretamente os produtores, por conta das perdas econômicas associadas à queda na produção de leite e de carne, diminuição da eficiência reprodutiva, queda no ganho de peso e surtos de aborto.

Causada pelo protozoário Tripanossoma vivax, a doença ataca a corrente sanguínea do animal, causando febre intermitente, diarreia, anemia, ataxia, opacidade ocular, tremores, entre outros sintomas que levam os animais a óbito em um curto espaço de tempo.

Por conta das possíveis complicações causadas pela doença, o rápido diagnóstico é imprescindível. “A agilidade na identificação e início do tratamento da Tripanossomose é determinante para evitar o aparecimento de sequelas em órgãos nobres como fígado e coração, lesões que podem comprometer o desempenho do animal para o resto da vida”, afirma o Médico-veterinário e Gerente Técnico de Pecuária de Leite de Ceva Saúde Animal, Alex Souza.

Com alta patogenicidade nos bovinos, a transmissão da Tripanossomose pode acontecer de diversas formas, a principal é por meio de moscas picadoras (Stomoxys, Tabanidae, entre outras).Porém, os animais também podem ser contaminados de forma transplacentária e por meio do compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas. “Essa forma de transmissão coloca o parasita direto na corrente sanguínea do animal, o que diminui o período de incubação e influencia na rapidez do surto, neste caso os primeiros sintomas podem aparecer em apenas uma semana”, explica Souza.

Para combater a doença dentro das fazendas, é preciso traçar um plano com objetivos de cura e prevenção, que deve ser iniciado assim que for identificada a contaminação de um animal. “Um único ruminante contaminado pode trazer um surto para a propriedade. Estima-se que um animal positivo pode contaminar até 30 bovinos do rebanho no período de um ano”, conta Souza.
Frente aos desafios impostos pela doença, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Vivedium, único medicamento realmente eficaz contra a doença licenciado no país.

Formulado com isometamidium, um tripanocida específico de longa ação, que pode ser usado na prevenção e na cura da doença, o produto já é sucesso em países da África, América do Sul e Central, onde a Tripanossomose é disseminada e já levou milhares de animais a óbito.

“A eficácia do produto está diretamente associada ao isometamidium, que afeta o metabolismo energético do parasita e altera a membrana do retículo endoplasmático e das mitocôndrias, inutilizando-o mesmo em menos de 24h após o tratamento”, conta.

O tratamento com Vivedium inclui uma sequência de quatro tratamentos com intervalo entre aplicação, de 2 a 4 meses dependendo da gravidade do surto.


– A Ceva Saúde Animal é atualmente a 6ª maior empresa de saúde animal do mundo, presente em mais de 110 países tem sua atuação focada na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia, e produção (bovinos, suínos, equídeos e aves). Mais informações disponíveis no site: www.ceva.com.br

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